segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Guia De olho na fechadura
(interessante sobre matéri publicada na revista VEJA , edição de outubro de 2007, conhececidentemente publicada depois de receberem um e-mail informando sobre meu trabalho e parecem que houve alguma influência, pois nem entraram em contato ou agradeceram a dica aliás tenho muito mais informação adequada sobre vulnerabilidade da segurança que nõ coloco aqui para que eu não futuramente ações judiciais sobre apologia ao crime ou algo assim. )
Abrir a porta de casa com um toque de dedo ou por meio de senhas digitadas num teclado sobre a maçanetapode soar futurístico, mas essas são novas opçõesproporcionadas por uma leva de fechaduras tecnológicas.
Monica Weinberg

A pedido de VEJA, especialistas em segurança doméstica e em tecnologia avaliaram quatro tipos de fechadura high-tech à venda no Brasil. Concluíram que eles representam um avanço em relação aos outros, basicamente porque são mais resistentes e difíceis de violar. As fechaduras que aparecem neste Guia não lembram em quase nada os primeiros modelos de metal confeccionados por ferreiros ingleses no século IX, com excesso de adornos e molhos de chave cujo peso era então símbolo de status. Agora, elas prescindem de chave. Os especialistas falam sobre os prós e os contras das novas fechaduras e indicam os modelos de melhor custo- benefício. Eis as avaliações:
COM CARTÃO MAGNÉTICO
Como funciona: vem com a senha gravada, tal qual um cartão de crédito comum. A porta só se abre quando o cartão entra em contato com o leitor magnético da maçaneta Vantagem: é o mais barato dos quatro tipos de maçaneta testados Desvantagem: é tão vulnerável quanto um cartão de crédito – roubado, pode ser clonado numa máquina feita para isso Preço*: 700 reais Modelo indicado pelos especialistas: Kaba Solitaire 850-L. Há maçanetas mais baratas, de 400 reais, mas essas não têm a vantagem de vir com um dispositivo automático que trava a fechadura se alguém tenta abri-la com arame – mecanismo comum às quatro maçanetas testadas
COM CARTÃO DE CHIP
Como funciona: neste caso, os dados do proprietário ficam armazenados num cartão eletrônico, que a maçaneta é capaz de decodificar Vantagem: é mais resistente e mais difícil de ser copiado do que a versão magnética Desvantagem: dispensa a preocupação com a chave, mas não com o cartão, sem o qual não se abre a porta – já as maçanetas biométricas ou aquelas com senha prescindem de qualquer acessório Preço: de 1000 a 1300 reais Modelo indicado pelos especialistas: Multisecurity 69, por ser a opção com o maior número de travas – cinco
BIOMÉTRICA
Como funciona: armazena as impressões digitais dos moradores da casa e só se destrava quando um deles apóia o dedo sobre o sensor instalado na fechadura. Vem ainda com uma espécie de termômetro, sem o qual o sistema poderia ser facilmente burlado com o uso de cópias de impressões digitais em papel ou ainda em moldes Vantagem: das quatro maçanetas avaliadas, essa é a mais difícil de ser violada Desvantagem: é a mais cara da lista Preço: de 3000 a 4500 reais Modelo indicado pelos especialistas: BSKF LP 803-B, o mais barato no mercado. Com capacidade para guardar trinta digitais – e não milhares delas, como outros modelos –, é mais do que suficiente para o uso doméstico
COM SENHA
Como funciona: as novas fechaduras do gênero são eletrônicas, vêm com pilha ou bateria e guardam até 3000 senhas – e não uma só, como os modelos mais antigos, à base de travas mecânicas Vantagem: permite criar senhas que se prestam a situações específicas, como para alguém que trabalha temporariamente na casa ou para os convidados de uma festa – e em seguida apagá-las do sistema Desvantagem: são mais fáceis de violar do que as biométricas, mas só um hacker consegue fazer o serviço e mesmo assim apenas em modelos nos quais o circuito elétrico da fechadura fica na parte de fora da porta – e não dentro de casa. Por segurança, os especialistas recomendam sempre criar senhas com o maior número possível de dígitos Preço: de 1000 a 1600 reais Modelo indicado pelos especialistas: Multisecurity 88-5, justamente por ter o circuito elétrico na parte interna da casa

Roberto Setton
A empresária Maria Carolina Campos, 43 anos, primeiro instalou nas portas de casa fechaduras com cartão magnético. Partiu depois para a versão com senha, segundo ela mais "prática". "Não estou livre de um assalto, claro, mas ao menos aumentei a segurança na minha casa"
Conclusão dos especialistas: qualquer uma das quatro fechaduras testadas oferece mais segurança do que os modelos convencionais. A maior vantagem dessas em relação às antigas está principalmente na estrutura básica comum a todas as fechaduras de segurança. A tecnologia dos quatro modelos avaliados ajuda a reforçar a segurança ao registrar o entra-e-sai na casa – e proporciona algum conforto no uso

Segredos dos chaveiros
Os quatro modelos de fechadura avaliados vêm com uma estrutura mecânica comum, que independe dos recursos tecnológicos. Este modelo mais simples já aumenta em muito a segurança – e é mais acessível. Chaveiros consultados por VEJA comparam as fechaduras "de segurança" com as tradicionais
FECHADURAS DE SEGURANÇA
Material: aço inox – mais difícil de arrombar Número de travas: de 3 a 9 Grau de violabilidade: muito baixo. Vêm com chaves "multiponto", que podem ser copiadas apenas com máquinas especiais que quase nenhum chaveiro tem. São as mesmas usadas para fabricar chaves para os carros Jaguar e Audi. Contam ainda com um sistema de travas acionado automaticamente quando alguém tenta usar arame para abrir a fechadura Preço: 600 reais
MODELOS TRADICIONAIS
Material: latão Número de travas: 1 Grau de violabilidade: muito alto. Um chaveiro munido de uma mixa, chave-padrão que todos eles têm para abrir fechaduras comuns, faz o serviço em menos de um minuto Preço: 50 reais

*Todos os preços publicados nesta página expressam a média do mercado

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